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Paraná Clube passa dos 450 credores na recuperação judicial e aguarda homologação após 70 dias

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Tricolor depende do parecer do Ministério Público (MP-PR) e aval da juíza Mariana Gusso. Paraná precisa ter a RJ confirmada na Justiça para poder vender a SAF

23/08/2023

 

O número de credores do Paraná Clube aumentou de 428 para 453, em meio à expectativa pela homologação do novo plano da Recuperação Judicial (RJ) pela 2ª Vara de Falências de Curitiba. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) deve se manifestar nos próximos dias sobre a documentação protocolada.

Com os novos envolvidos, o débito subiu de R$ 119,4 milhões para R$ 123,1 milhões. Vale lembrar, contudo, que essa parte da dívida caiu para cerca de R$ 60 milhões com o deságio da RJ.

Agora são 392 dívidas trabalhistas, 52 em quirografários e nove entre Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP). Veja a atualização dos valores:

 

  • Trabalhista: R$ 62,9 milhões - 49,8% de desconto
  • Quirografários: R$ 46,3 milhões - 38,58% de desconto
  • ME e EPP: R$ 13,7 milhões - 11,5% de desconto

 

A lista inicial provou o plano da RJ com mais de 70% dos votos em 12 de junho. O Tricolor ofereceu descontos e prazos menores e a sub-sede da Kennedy como garantia.

Desde 2012, a sede é arrendada pelo Espaço Torres para eventos nos salões. A empresa paga uma parcela única de R$ 1 milhão, com contrato revisto e modificado recentemente pelo Conselho Deliberativo. O vínculo é até 2032.

Segundo avaliações judiciais, a Kennedy tem o valor de R$ 88 milhões.

De acordo com o balanço financeiro de 2022, a dívida total do Tricolor é de R$ 156,3 milhões. O prejuízo no ano passado foi de R$ 823 mil.

 

  • Fiscal: R$ 8,9 milhões
  • Trabalhista: R$ 37,5 milhões
  • Cível: R$ 55 milhões

 

Paraná aguarda RJ homologada

 

Paraná espera pela resposta do MP até o fim do mês para que a juíza Mariana Gusso, da 2ª Vara de Falências de Curitiba, dê andamento ao processo. Desde a aprovação da RJ, mais de 70 dias se passaram sem homologação.

Em paralelo, o Tricolor negocia a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no mercado. A ideia é conseguir R$ 100 milhões em investimento, além da empresa assumir as dívidas.

Até o momento, quatro grupos ainda se mantêm interessados e aguardam a RJ ser confirmada na Justiça para dar os próximos passos.

Em crise, o Paraná tem apenas a Divisão de Acesso do Paranaense como calendário em 2024.

Autor(a)
Por Redação do ge — Curitiba
Informações do autor
Vila Capanema — Foto: Rodrigo Sanches/Paraná

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