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Eucatex prevê investir R$ 140 milhões no ano

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Recém-saída de um processo de recuperação judicial, a Eucatex, controlada pela família Maluf e uma das maiores fabricantes nacionais de painéis de madeira, dará continuidade a seu plano de expansão em 2010, quando os investimentos na operação devem alcançar R$ 140 milhões. Desse montante, R$ 80 milhões serão aplicados na nova fábrica de chapas finas, conhecidas como T-HDF, em Salto (SP), e outros R$ 30 milhões serão destinados à base florestal. A nova unidade da Eucatex deve estar pronta em setembro, com investimento total de cerca de R$ 250 milhões.

De acordo com o vice-presidente executivo e diretor de Relações com Investidores da Eucatex, José Antonio Goulart de Carvalho, quando estiver em plena operação, a nova fábrica poderá agregar até R$ 250 milhões por ano ao faturamento bruto, que ficou em R$ 829,2 milhões em 2009, e até R$ 80 milhões à geração de caixa da empresa. Além disso, a unidade deverá mostrar retorno superior ao de outras operações, com margem Lajida em torno de 50%. "Do ponto de vista de estrutura e comercial, a nova fábrica não acrescentará custos, daí a margem mais elevada", explica Carvalho. Dos recursos aportados na unidade fabril, 50% foram oriundos do caixa da companhia e os outros 50% financiados pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil (BB).

A Eucatex encerrou o processo de recuperação judicial em novembro, após dois anos cumprindo obrigações previstas no plano aprovado por unanimidade em 2007. Naquele ano, a dívida da empresa chegava a R$ 485 milhões - os credores eram Petros, Bradesco, Unibanco, Itaú BBA e Itaú. O encerramento do processo, em 6 de novembro pela juíza Renata Cristina Rosa da Costa e Silva, da 3ª Vara da Comarca de Salto, e a adesão ao Programa de Parcelamento Fiscal (Refis), segundo Carvalho, contribuíram para o lucro líquido de R$ 215,8 milhões registrado pela companhia em 2009, ante resultado final de cerca de R$ 60 milhões um ano antes. O impacto do parcelamento tributário no lucro foi de R$ 172 milhões e o saldo restante do débito que estava em discussão, de R$ 125 milhões, será pago em até 180 parcelas mensais.

Segundo o executivo, no ano passado as vendas em volume da divisão de chapas de fibra mantiveram-se estáveis em relação a 2008, porém a receita caiu 9% diante de preços inferiores - na divisão de painéis de MDP, os volumes cresceram 1% e a receita caiu 7% pela mesma razão. "Já houve recuperação de preços e agora estamos avaliando a possibilidade de um novo reajuste", diz.

Além de dar continuidade ao plano de expansão, a companhia planeja migrar do mercado tradicional da BM&FBovespa, onde suas ações estão listadas, para o Nível I. "Já estamos conversando com a bolsa e isso deve ocorrer ainda no primeiro semestre", conta.

 

Fonte: www.netmarinha.com.br (09/03/2010)

 

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