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Fitch rebaixa nota da Construtora Queiroz Galvão

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A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou nesta segunda-feira o rating nacional de longo prazo da Construtora Queiroz Galvão de “BBB-(bra)” para “C(bra)”.

Segundo a agência, o rebaixamento reflete a estratégia do Grupo Queiroz Galvão de apresentar proposta a seus credores bancários para renegociar as condições de endividamento de algumas de suas empresas, incluindo a construtora.

Na opinião da Fitch, essa renegociação deverá resultar em troca de dívida em situação crítica, uma vez que uma eventual reprovação por parte dos credores levaria, no caso da Construtora Queiroz Galvão, a uma situação de inadimplência.

Em 30 de junho de 2016, a construtora totalizava caixa de R$ 1,5 bilhão e dívida total no balanço de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 929 milhões alocados no curto prazo.

No período de 12 meses encerrados em 30 de junho, a empresa apresentava receita líquida de R$ 6,1 bilhões e lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 455 milhões.

Caso os credores aceitem a proposta de renegociação de dívida, a Fitch deverá rebaixar o rating nacional da companhia para ‘RD(bra)’, equivalente a inadimplência restrita. Em seguida, a agência deverá reclassificar a emissora considerando o novo perfil de amortização alongado.

Se a empresa entrar com pedido de recuperação judicial, a agência rebaixará o rating para ‘D(bra)’, equivalente à inadimplência.

Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário

A Fitch também rebaixou o rating nacional de longo prazo da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário (QGDI) de “BB+(bra)” para “C(bra)”.

Segundo a agência, o rebaixamento reflete a estratégia do Grupo Queiroz Galvão de apresentar proposta a seus credores bancários para renegociar as condições de endividamento de algumas de suas empresas, incluindo a QGDI.

Na opinião da Fitch, esta renegociação deverá resultar em troca de dívida em situação crítica, uma vez que uma eventual reprovação por parte dos credores levaria, no caso da QGDI, a uma situação de inadimplência.

Em 30 de junho de 2016, a construtora totalizava caixa de R$ 56 milhões e dívida total no balanço de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 674 milhões alocados no curto prazo.

No período de 12 meses encerrados em 30 de junho, a empresa apresentava receita líquida de R$ 575 milhões e lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 35 milhões.

Caso os credores aceitem a proposta de renegociação de dívida, a Fitch deverá rebaixar o rating nacional da companhia para ‘RD(bra)’, equivalente a inadimplência restrita. Em seguida, a agência deverá reclassificar a emissora considerando o novo perfil de amortização alongado.

Autor(a)
Thais Carrança

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