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Credores investiriam até US$ 1 bi na Oi

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O comitê de credores encabeçado pela consultoria financeira Moelis & Company, que detém 42% da dívida da Oi com bondholders (detentores de títulos), estaria disposto a investir até US$ 1 bilhão na companhia, segundo informou uma fonte que acompanha as negociações. O aporte dependeria naturalmente das condições propostas, ressaltou a fonte, acrescentando que o grupo aceita transformar créditos que tem a receber da Oi (US$ 4 bilhões) em participação acionária na companhia.

A consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) e o escritório de advocacia Arnoldo Wald, escolhidos como administradores judiciais no processo de recuperação judicial da Oi, terão que apresentar relatórios mensais sobre o desenvolvimento das atividades das empresas em recuperação, no prazo de até 15 dias corridos do mês subsequente.

A informação consta na decisão do juiz Fernando Cesar Ferreira Viana em relação ao processo de recuperação da Oi, que corre na 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O documento foi encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O prazo para apresentação da proposta de honorários é de dez dias.

A PwC e o escritório têm 15 dias para apresentar relatório preliminar das atividades desempenhadas por cada uma das empresas do grupo, para garantir "efetiva transparência" aos credores da Oi. "Aos administradores judiciais caberá, ainda, fiscalizar e auxiliar no andamento regular do procedimento e no cumprimento dos prazos legais", informou o juiz, na decisão.

No documento, Viana destaca que, entre as empresas indicadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a PwC declarou "não possuir impedimento para atuar no presente processo".

Segundo informações do Tribunal de Justiça, não há possibilidade de o juiz rever a escolha da PwC e do escritório Arnoldo Wald como administradores judiciais da Oi, uma vez que "o fato de a administradora ser credora da recuperanda não gera nenhum conflito de interesse". Em nota, o Wald reconheceu que "já advogou para a Oi em ações judiciais", mas que já providenciou a transferência dos processos para outros escritórios.

Autor(a)
Juliana Machado, Rodrigo Carro e Rafael Bitencourt

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